segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Coisas legais dos anos 90!


Eu fico bastante nostálgico com as coisas de vez em quando, acho que todo mundo fica.

Não gosto de me gabar, mas tive uma vida muito bem vivida... para os meus padrões, é claro! E vez ou outra me pego pensando em boas épocas que não mais voltarão.


E eu sei que vocês também fazem isso.

...

C'mon, fazem sim que eu sei!

Todo nerd de respeito é adora relembrar das coisas que gostava enquanto crescia, você também faz isso, eu tenho certeza.

Nem adianta olhar pros lados e fingir que eu estou falando com outra pessoa, nem vem com essa!

Enfim, quando fico nostálgico, penso principalmente nas coisas legais que existiam quando eu estava crescendo, ou pelo menos nas coisas que EU achava legais.

E é sobre elas que falarei hoje.

Portanto junte-se a mim nessa viagem através do tempo!





O renascimento da indústria da animação!

Na década de 1980, tivemos uma quantidade blenorrágica de bons desenhos animados!

Transformers, G.I Joe, Thundercats, He-Man e os Mestres do Universo, Caça-Fantasmas, Silverhawks, Galaxy Rangers, Seis Biônicos... a lista prossegue infinitamente e eu poderia ficar aqui citando desenhos o dia inteiro.

Então... veio o vazio...

Houve um período sombrio no fim da década de 1980 e início da década de 1990, quando todos os desenhos animados eram uma merda suprema e serviam apenas pra vender brinquedos.

Que fique claro que desenhos animados sempre existiram apenas pra vender coisas. Desde cereais matinais a brinquedos que seriam destruídos cinco minutos após sairem da caixa, todo desenho animado que já existiu sempre teve a única meta de empurrar produtos caros e totalmente desnecessários goela abaixo da garotada.

Mas neste limbo entre as décadas, as empresas de animação haviam perdido o juízo e não lançavam nada que se assemelhasse à uma série animada aceitável.

Claro, tinhamos as Tartarugas Ninja, o que eu assumo foi a única coisa capaz de evitar que multidões de crianças se erguessem em revolta e tomassem a América para fazer dela uma ditadura onde somente alguns teriam direito à jujubas e Nescau gelado.


Havia o desenho cagão dos X-Men também, que era uma merda grotesca, mas verdade seja dita, era o mais próximo que tinhamos de um desenho animado de super-heróis decente.

E claro, tinha aquele desenho dos ratos motoqueiros de Marte... mas quanto menos falarmos desse, melhor...

Então, em algum dia de 1990, os Tiny Toons foram lançados contra o mundo... e tudo ficou mais colorido!

Após anos de desenhos mal animados, com piadas inacreditavelmente aguadas (muitas delas iniciadas com "Ora, seu...") e personagens tão carismáticos quanto um bife, tinhamos uma série que era bem produzida.

Bem produzida DE VERDADE!!! ERA BOA!!!

E mais, era engraçada!!!

E não falo "engraçada ao estilo Transformers" que fazia humor involuntário com idéias que eram inacreditavelmente imbecis (Galvatron indo para um planeta de macacos azuis psicólogos pra tratar de sua loucura? Mas que porra?) mas engraçada de verdade, quase como se assumindo que os espectadores eram seres dotados de raciocínio!

Claro, grande parte da qualidade de Tiny Toon vinha do fato que sua equipe de produção era composta de pessoas inteligentes que se lembravam de ter assistido Looney Toones na infância e o quanto gostavam de tais desenhos onde um coelho fascínora usava de violência extrema e malandragem pra foder com todo mundo.

E diabos! Que personagens legais a série tinha!

Perninha, Lilica, Plucky, Presuntinho, Felícia, Valentino Troca-Tapa, eram todos sensacionais! Era impossível pra quem assistia não se identificar com pelo menos um deles!

Tiny Toon foi um sucesso e mostrou que animações decentes podiam de fato ter mais sucesso que desenhos produzidos por meia dúzia de animadores coreanos mal pagos e mantidos constantemente sob a mira de rifles e foi quando as coisas passaram a mudar.

Tivemos Animaniacs, Histeria, Freakazoid e então o Cartoon Network criou vergonha na cara e começou a produzir desenhos originais mais voltados para os gostos do público da época, ao invés de continuar reprisando o desenho do Zé Colméia.

E o resto é história.

Aliás, a quem interessar possa, Steven Spielberg não foi a mente por trás do projeto. Ele deu a idéia e uma equipe über-competente cuidou do desenho animado.

Mas de quem era o nome que aparecia no título do desenho?

Pois é, como disse o Stimpy uma vez: "o produtor não faz nada e ainda fica com o crédito do artista!"

Sábias palavras, sim, sábias palavras.

A Era de Ouro dos Videogames

Na década de 1990, games eram uma coisa para nerds.

Se você jogava videogame, você era um rejeitado social! Era sinal que não tinha amigos, não saia de casa, era considerado repelente pelas garotas, não daria seu primeiro beijo antes dos dezenove anos e não perderia a virgindade antes dos trinta e sete!

Hoje... todo mundo tem um Playstation 2 em casa, nem que seja só pra jogar Winning Eleven.

... ou como dizem alguns... "Wing Elévi"...

...

HA!

De qualquer forma, na época havia uma grande guerra sendo travada pelas duas maiores empresas de games do mundo: Nintendo e Sega!

E ao olhar para esta frase, vejo como o mundo mudou...

Enfim, Super Nintendo e Mega Drive duelavam furiosamente pelo gosto da molecada do mundo! O Super Nintendo tinha gráficos superiores, melhor áudio, efeitos especiais em Mode 7 e franquias já consagradas como Zelda e Mario.

E o Mega Drive tinha "Blast Processing"!

Não, sério agora, o que porras era "Blast Processing"??? Em todas as propagandas gringas do Mega Drive apareciam palavras flutuantes garrafais destacando tal capacidade, mas nunca fizeram questão de explicar o que porras era!!!

Alguém aí sabe? Algum de vocês tem a menor idéia?

Pois é, foi o que eu imaginei...





Na época não fazia diferença, cada um de nós escolhia um console favorito e o defendia além de suas capacidades quando confrontado com as duras realidades da vida.

Os donos de Super Nintendo defendiam que tinham a versão melhor de Street Fighter II, que os gráficos do seu console eram melhores e que Super Mario World tinha 96 fases.

Os donos de Mega Drive diziam que o controle de seis botões de seu console era melhor pra jogar Street Fighter, que a trilha sonora de Streets of Rage 2 compensava qualquer gráfico e que o Sonic podia se transformar em Super Sayajin.

As discussões não se resumiam exclusivamente à esses termos, mas já deu pra ter uma idéia.

As atenções da gurizada nerd da época estavam voltadas para esta guerra e qualquer motivo era coisa pra se gabar que seu console era o melhor, por menos sentido que a alegação fizesse.

Esses debates permaneceram até que saiu o Neo-Geo.

Ninguém questionou que era o console mais foda já lançado em toda história do universo... mas também era tão caro que só os três maiores reis do planeta teriam o ouro necessário para comprá-lo.

... e então voltamos a bater boca sobre qual era melhor entre o Super Nintendo e o Mega, sempre concordando que o Neo-Geo era algo que só poderia ser adquirido por Deus e pelo Bill gates e como tal, jamais entraria na discussão.

E as brigas continuavam, sobre qual console tinha a melhor versão de Mortal Kombat 3, que o Mega Drive tinha o Sega CD e que o Super Nintendo tinha o Super Game Boy, que nos permitia jogar títulos do portátil sem que nossos olhos caíssem de tanto tentarmos enxergar a tela monocromática microscópica do tijolinho.

E lógico que essas discussões nada seriam sem...

As revistas de video-games que pipocavam por todos os lados!

Uma das verdades do meio editorial é que se algum assunto de repente se tornar moda, uma revista "especializada" vai surgir nas bancas falando a respeito dele.

Mesmo que não haja muito o que se falar, olha quantas revistas de musculação existem por aí. O que tanto há pra se debater sobre musculação? Depois que o Arnold lançou um livro a respeito, toda e quaisquer declaração sobre o assunto se tornou obsoleta.

Mas não existia internet na época e a única forma de se descobrir quais games seriam lançados nos próximos meses era através de revistas voltadas para o assunto.

Ahhhh, bons tempos...

Voltar da escola, passar na banca de jornais e comprar uma revista de games, imaginando qual seria o detonado do mês e quais jogos seriam avaliados, além das notícias do mundo e quando teriamos os próximos lançamentos...

No caso da Supergame, havia também as patifarias do Chefe e as ocasionais fotos de modelos peitudas que ele colocava na revista e dizia que eram suas motoristas.

Eu juro, a Supergame me fez acreditar que jornalistas de games eram o equivalente nerd dos astros do rock...

E as especulações da época... ahhhhhh, as especulações...

Como eu disse acima, não existia internet naquele período e as informações não vinham com a velocidade que às recebemos hoje. Se alguém dizia algo e estivesse errado, o sujeito teria de esperar um mês pra corrigir a cagada.
Fliperamas e seus jogos que NUNCA seriam lançados em consoles domésticos

Na década de 1990, videogames eram uma febre um setor que estava crescendo em particular nessa época era o dos fliperamas.

Desde o início da década, com Pit-Fighter e Final Fight até seu período final, com House of Dead 2 e King of Fighters Neo-Whatever-Fuck Mai in the Ass-Special, ou qualquer que seja o nome da última versão a aparecer nos nossos arcades.

E por um bom tempo, os arcades eram nossa única alternativa para certos games, como Marvel Super Heroes, Cadillacs and Dinosaurs, aqueles jogos de tiro que falavam "RELOAD" tão alto que o fliperama inteiro podia ouvir e King of Fighters Ultra - What the hell - Now Cum into Athena's Mouth - The Slugfest ou qualquer que seja o nome da versão Coreana totalmente pirateada que surgiu de repente em todos os lugares.

O negócio é que na época, os fliperamas tinham aquele ar especial de "uau, eu nunca vou poder jogar isso em casa", o que era uma certa verdade, considerando que as conversões de arcades para consoles domésticos sempre perdiam um bocado de seu encanto original.

Final Fight tinha um personagem e uma fase a menos, por exemplo e eu nem vou comentar sobre The Avengers pro Mega Drive.

Sem contar que em um certo momento apareceram jogos que simplesmente eram inconvertíveis (damn, essa palavra existe?) para os aparelhos domésticos. Um amigo meu reclamava que não lançavam KOF 94 pro Super Nintendo por preguiça de converter o jogo.

Na época eu apenas disse "o Super Nintendo não aguenta esse jogo" quando na verdade devia ter dito "o Super Nintendo não aguenta esse jogo, porra! Você tem merda na cabeça? Seu burro, animal, sua besta quadrada!!! Eu te condeno ao inferno!!!"

Pra quem acompanha somente os consoles de hoje, que são tão poderosos quanto Deus, pode ser difícil imaginar uma época em que os games mais avançados se encontravam em locais mal ventilados, com posteres de games disputando o espaço das paredes com calendários de mulher pelada e onde um tiozão de cento e doze anos nos vendia fichas com tremenda má vontade.

Mas eu te digo, passar por um lugar ensurdecedoramente barulhento, ouvir claramente os elefantes no cenário do Dhalsim e não se sentir tentado a entrar era praticamente impossível.

Hoje em dia, os arcades estão praticamente mortos e enterrados. Não há mais grandes lançamentos para eles, exceto no Japão, onde os jovens ainda frequentam fliperamas como os daqui frequentam baladas.

Aliás, quando eu era mais jovem, minha mãe sempre dizia que fliperamas eram antros de maconheiros e marginais.

Nunca encontrei um maconheiro sequer em um fliperama, mas conheci dezenas quando estava na escola.
Faz você pensar, não?

Eis que aparece a Geração MTV

Foram nestes turbulentos anos que surgiu uma emissora de tevê totalmente diferente de qualquer outra coisa que já tinhamos visto.

O que? Um canal dedicado única e exclusivamente à música e assuntos jovens? Meu Deus era a coisa mais legal de todos os tempos!!!!!!

Sem contar que naquela época, ter acesso à MTV era tão difícil quanto se encontrar a Arca da Aliança.

Me diga se a seguinte experiência lhe parece familiar: você e mais um amigo juntavam grana por um tempo, iam até uma loja de tralhas eletrônicas, gastavam seu suado dinheirinho em uma antena de UHF, depois passavam o dia no telhado da casa (e não importa em que época fosse, seria sempre o dia mais quente do ano quando decidissem fazer isso), levavam pelo menos três horas instalando a antena e quando finalmente desciam pra assistir ao novo canal, descobriam que precisavam de um transcodificador ou seja lá como se chamava, pra poderem visualizar a MTV com uma imagem pelo menos assistível.

E após essa maratona, ter a MTV em casa era praticamente um presente vindo diretamente dos céus! Nada de Gugu nem Faustão, só música, Vj's jovens, desenhos legendados e programas inteligentes.

Pelo menos, era assim no passado...

Hoje em dia, a MTV é uma diarréia cagada pelo Godzilla! Parece que ele comeu a própria merda e cagou a merda feita da merda, que resultou em uma merda muito mais concentrada e tão podre que nem as moscas chegam perto dela.

De fato, a única coisa que presta na Mtv hoje em dia são os programas com o João Gordo, Hermes e Renato (Não espera esse já não tem mais) e o desenho do Fudêncio.

Mas não há como esquecer da época em que absolutamente todo mundo pagava um pau pra Sabrina.

Ahhhhhh sim, bons tempos...

Os Simpsooooons...

Simpsons é a série animada de maior sucesso de todos os tempos e sinceramente mas vou dizer uma coisa, se você acha que eles são grandes hoje, é porque não viu durante a década de 1990.

Parafraseando John Lennon: "Eles eram mais populares que Jesus Cristo!"

Pra todo lado, pra ABSOLUTAMENTE TODO LADO QUE SE OLHASSE, tinha algum produto com a família de Matt Groening.

Camisetas do Bart, albuns de figurinhas, chicletes com tatuagens, revistas "especializadas" sobre os Simpsons, matérias de jornal e a lista prossegue infinitamente.

Lembro de quando minha professora de educação artística da 5° série mandou que a classe fizesse um desenho livre incentivando as pessoas a jogarem o lixo no lixo, você sabe, esses trabalhos que recebemos no ginásio e que as professoras acham que vão desenvolver alguma consciência social nos alunos.

ABSOLUTAMENTE TODOS OS ALUNOS FIZERAM UM DESENHO DO BART JOGANDO LIXO FORA!!!

Eu tenho certeza que isso não aconteceu só na minha escola e é uma prova irrefutável da popularidade avassaladora do desenho naquela época.

Outra prova é a quantidade gigantesca de games com os Simpsons, mas como a maioria era uma merda cavalar, nem vou falar deles aqui hoje.

De fato, boa parte do tempo livre das crianças na época era dedicado a conversar sobre Os Simpsons e é impressionante ver que estas pessoas, hoje adultas, acabam enfiando referências ao desenho nas mais diversas conversas.


 Nosotros somos Los Caballeros del Zodíaco!!!

Ok, vou adivinhar exatamente como você descobriu a série.

Lá estava você, vegetando no sofá, comendo alguma porcaria e "esquecendo" de fazer a lição de casa enquanto zapeava pela tevê com o controle remoto.

De repente, aparece uma cena de um cara enorme segurando um garoto em sua mão e ameaçando mutilá-lo e comê-lo com ovos e molho rosê.

Quando sem aviso nenhum, uma orelha decepada cai no chão!

E pronto, estávamos fisgados e passaríamos os quatro anos seguintes amargando reprises atrás de reprises e aguardando pacientemente o final da série.

Isso já foi dito à exaustão por centenas de pessoas, mas Cavaleiros do Zodíaco foi de fato o desenho que abriu as portas do Brasil para a animação Japonesa. Se hoje você pode ter seus dvd's de Tokyo Godfathers, Appleseed e Akira na estante, tem de agradecer à Seiya e seus amigos.

Quando começou a passar no Brasil, Cavaleiros chamou a atenção de todo mundo, a minha, a sua, da sua prima e até da sua mãe!

Sim, tenho certeza que sua mãe assistia à série também! Pelo menos no começo!

Lembro claramente que durante o episódio em que o Seiya precisa socar as costas do Shiryu pra fazê-lo voltar a viver, minha mãe estava atenta a televisão como se fosse o capítulo final da novela.

Claro, depois desse começo fenomenal (disparado, o melhor trecho da série) a série virou um amontoado de enrolações e bobagens como a maioria dos desenhos vindos do Japão e só os mais perseverantes acompanharam até o fim.

Eu continuei acompanhando e nunca deixei de gostar, por mais que a série repetisse a mesma história, mudando só o cenário e os inimigos.

E por mais besta que Cavaleiros tenha ficado, sempre terei um carinho enorme pela série, pois na época em que começou a ser exibida aqui, a coisa com mais ação que tinhamos pra ver era o desenho cagão dos X-Men.

Aliás, ninguém nunca conseguia comprar o boneco do próprio signo! Não é engraçado? Eu sou de Touro  e só consegui os bonecos do Mu de Áries e do Poseidon! E vocês?


Power Rangers e suas coreografias mirabolantes!!!

Nosso país sempre teve vínculos fortes com o Japão, talvez porque dois terços do país tenham vindo pra cá na época da Segunda Guerra.

Em tempo, sei que não foram dois terços! Eu também assisti "Haru e Natsu", portanto não me encha o saco querendo corrigir meus erros históricos propositais!

Enfim, por causa desse vínculo, não é de estranhar que as série japonesas de heróis plastificados que combatiam o mal tenham feito tanto sucesso na década de 1980.

No entanto, nossos canais sobrecarregaram nossas televisões de tais séries e chegou um ponto que até mesmo o maior dos aficcionados perdeu o interesse em vê-las.

Diabos! Eu nunca assisti Maskman e não sinto a menor falta!

Então, entrou a Saban na história e começou a canibalizar séries japonesas de Sentai e transformá-las em Power Rangers e o resto é história.

Devo dizer que o público Brasileiro é dividido em relação a Power rangers, tem aqueles que gostavam, tem aqueles que odiavam e tem aqueles que fizeram juras de rancor eterno pois "os seriados japoneses em que eram baseados eram muito mais profundos, realistas e direcionados a um público maduro."

Estou só repetindo o que eu ouvi.

E como já falei muito desses heróis multi-coloridos, só vou mencionar que eles ganharam uma música cantada por Sandy & Junior e todos sabemos que isso é sinal de sucesso supremo em nosso bizarro país.

Por mais horrendo que possa ser... é um fato inegável... ó destino cruel...

Star Trek amadurecendo!

Não sei quantos de vocês são fãs de Star Trek (Jornada nas Estrelas, pra quem não conhece pelo título original) Eu gosto muito de Star Trek, não tanto quanto outras pesoas, mas gosto bastante do universo criado por Gene Rodenberry e do futuro otimista que foi usado como pano de fundo para suas histórias.
Antes de prosseguir, quero deixar bem claro que nunca usei uniforme de membro da frota, ou me vesti de Klingon gordo. Sou um nerd, mas tenho minha dignidade.

Eu nem sequer tenho o dicionário de Klingon, embora reconheço que tal coisa me faria entrar na USP em um piscar de olhos (o medidor de sarcasmo vai explodir, abriguem-se)!

Mas honestamente, sinto falta da época que a Record entupia nossas televisões com todas as séries de Star Trek, especialmente Deep Space Nine.

Pra quem não conhece, DS9 conta a história de uma estação espacial colocada bem no meio de uma zona de guerra entre três (ou quatro, não sei ao certo) raças diferentes e onde todo tipo de merda que pode acontecer, de fato acontece.

E DS9 tinha a Kira Nerys!

Arquivo X, a série que fez o mundo parar

Você assiste Lost?

Assiste?

Todo mundo assiste!

...

Menos eu...

Pois bem, Arquivo X era em 1997 o que Lost é hoje: a série que todo mundo assiste! Se você fosse minimamente inteligente, assistiria as desventuras de Mulder e Scully!

... acabei de me chamar de burro por não assistir Lost... argh...

Enfim!

Arquivo X era a coisa mais cool que se pode ter idéia! Especialmente por que fazia com que os ufólogos e caras que acreditavam em teorias de conspiração pelo mundo parecessem menos malucos.

A série era tão quente na época que Mulder e Scully até apareceram nos Simpsons!!!

Hurley não apareceu nos Simpsons!!! Nem o Sawyer!!!

Ha!!! Faça melhor, J.J Abrams!!!

Claro... Arquivo X deixou de ser uma das melhores coisas do mundo e se tornou algo tremendamente imbecil e confuso depois que o filme foi lançado.

Não o filme de 2008... tou falando do que foi lançado dez anos atrás e fez todos os fãs da série chorarem compulsivamente ao sairem do cinema, pelo enorme dedo do meio que receberam da Fox.

De fato, tenho um amigo que era tão fã que criou explicações para todos os absurdos do filme, ele que estava em negação a respeito do horror que tinha acabado de ver.

Aliás, os produtores da série sabiam o status de sex simbol que Gillian Anderson teria entre o público nerd e resolveram capitalizar neste fato, lançando mais imagens sensuais dela do que qualquer nerd seria capaz de imaginar.

E como fomos gratos por isso...

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*ARRAM*

Hoje em dia, Arquivo X está morto e enterrado. O filme "Arquivo X - Eu quero acreditar" sendo a última pá de cal sobre a franquia, mas permanecerá em nossos corações como a série que tornou o final da década de 1990 uma época mais cheia de conspirações e traições!

E é isso! São essas coisas que me lembro com nostalgia da época em que era um adolescente chato!